O título
“Jogo típico de final de época, sabíamos que íamos apanhar uma adversário, independentemente dos jogadores que entrassem, que ia ser um jogo competitivo, com a força dos adeptos e da história. Foi um jogo sem grandes ocasiões, tivemos uma possibilidade no início da segunda parte, houve muitos duelos, muita segunda bola e pouco discernimento por vezes. Em todo o campeonato e não especificamente hoje, penso que fomos a melhor equipa, com um comportamento fantástico.
Temos um grupo e um balneário fabuloso, parabéns aos jogadores, a toda a estrutura e também aos adeptos, que foram incansáveis no apoio. Agora é festejar um bocadinho, que depois temos a Taça, que é mais um objetivo.”
As emoções do clássico
“Tivemos um golo válido no último jogo com o Vizela por zero centímetros, quer dizer, fora-de-jogo por um ou dois é fora-de-jogo. Foi no momento certo que fizemos o jogo, acho que merecíamos, fomos ajustando porque o Veríssimo começou a pôr muita gente na frente, gente de peso, no bom sentido, com capacidade para segurar a bola.
Acabaram o jogo forte, com o Darwin na zona esquerda e tive de ajustar, metendo o Otávio para o meio, porque já estava fatigado, fomos percebendo o que o jogo ia dando, sabendo que o Galeno, o Pêpê e o próprio Taremi são jogadores que na transição defesa-ataque são fortes e foi num desses momentos que tivemos a felicidade de fazer golo”.