Primeiro, houve um comunicado apenas com uma curta declaração, que foi uma forma de a Nike dizer que estaria a pensar no que fazer: “Suspendemos a nossa relação com Mason Greenwood. Estamos profundamente preocupados com as alegações perturbadoras e continuaremos a monitorizar a situação de perto”. Aconteceu a 31 de janeiro, um dia após se saber que o jogador tinha sido detido pela polícia por suspeitas de ter violado, agredido e ameaçado de morte a ex-namorada, Harriet Robson.
Várias imagens circulavam nas redes sociais que mostravam a mulher, de 20 anos, com vários ferimentos e marcas no corpo. Na passada semana, o futebolista da mesma idade pagou a fiança para aguardar em liberdade enquanto as autoridades investigam as alegações e, esta segunda-feira, a gigante empresa desportiva americana esclareceu o estado da sua ligação a Mason Greenwood: “Já não é um atleta da Nike”.
A confirmação foi dada à “The Athletic” e surge também depois de, por exemplo, o nome e imagem de Greenwood terem sido retirados dos videojogos FIFA, eFootball e Pro Evolution Soccer (PES). Desde o dia da sua detenção que o internacional inglês (um jogo, em setembro de 2020) não está autorizado a treinar no Manchester United, decisão do próprio clube.
A última aparição em campo de Mason Greenwood esta época aconteceu a 22 de janeiro, quando jogou 82 minutos do encontro com o West Ham, na Premier League. Foi a 24.ª partida em que o avançado participou esta época, com seis golos e duas assistências pelo meio. Em 2019/20, na primeira temporada completa com a equipa principal, o inglês fez 17 golos.