Os últimos seis meses da seleção feminina de futebol são um guião labirinticamente grafado. À boleia de uma série de 14 jogos sem perder, vinda já de 2024, chegaram novos momentos para a história. Uma terceira presença consecutiva no Europeu, garantida no play-off com a Chéquia, em dezembro - com direito a recorde de assistência de um jogo feminino em Portugal, com mais de 40 mil pessoas nas bancadas do Dragão. Um empate frente à campeã continental Inglaterra na Liga das Nações, em fevereiro. Mas, de abril para cá, três momentos de derrocada: uma derrota por 7-1 frente a Espanha, em Vigo, seguida de um 6-0 sofrido em Wembley, dias antes de nova derrota, por 3-0, com a Bélgica, equipa no mesmo patamar competitivo da seleção nacional.
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Francisco Neto: “Se conseguirmos chegar ao terceiro jogo a depender só de nós, não tenho dúvidas que passamos da fase de grupos”
O selecionador nacional assume objetivo ambicioso de chegar, pelo menos, aos quartos de final do Europeu feminino, em que Portugal se estreia esta quinta-feira, em Berna (20h, RTP1), frente à campeã mundial Espanha. A equipa vem de resultados desapontantes na Liga das Nações, mas Francisco Neto sublinha que a seleção não pode ser avaliada por “três meses”, mas sim por “15 ou 20 anos”