Cristiano Ronaldo foi vítima da homofobia de muitos adeptos húngaros, no dia em que a selecção deles jogou contra Portugal, e a Federação Portuguesa de Futebol ignorou o assunto, tal como a UEFA. O episódio foi tema de grande destaque aqui ao lado, em Espanha, mas passou meio despercebido por cá.
Um estádio a gritar “Cristiano homossexual, homossexual, homossexual”, acreditando que desta forma o estariam a ofender, não mereceu sequer uma ameaça de abertura de um processo, como fizeram a Neuer por ter usado uma braçadeira com as cores do arco-íris. A Federação também não apresentou queixa e Portugal tem hoje um jogo naquele estádio, em que estarão novamente adeptos húngaros. Veremos se a cena se repete.