Apesar da goleada a Israel – uma goleada tão insossa que poderia ser servida como refeição em hospitais e lares de idosos – a nação pode sossegar: a seleção continua a jogar tão mal como no Euro 2016. Portanto, as hipóteses de sucesso são boas.
Quem poderá esquecer a sucessão intrigante de empates que nos conduziu à vitória final? A inteligente estratégia de camuflagem que nos ofereceu o apuramento in extremis e, em simultâneo, um trajeto desimpedido de tubarões na fase a eliminar? O truque, certamente planeado, de tirar o capitão já durante a final, desorientando o adversário, os adeptos e até alguns elementos da equipa cautelosamente desinformados?