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Tribuna Expresso
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UEFA Euro 2024

“É possível explicar muito do que é a Alemanha através do futebol”: no Museu do Futebol Alemão as duas histórias andam de mãos dadas

Depois do triunfo com a Chéquia em Leipzig, Portugal volta a jogar no Europeu no sábado (17h, RTP1), frente à Turquia, em Dortmund, lugar onde nada é maior que o clube local, mas há um museu que exalta as glórias e conquistas do futebol alemão na mesma medida em que dá palco às histórias que mais o envergonham

German Football Museum

Lídia Paralta Gomes, enviada especial ao Euro 2024

Há cidades que se confundem com o futebol e Dortmund é uma delas. Mais ainda para quem vem de fora. Mal se sai da estação central dá-se de caras com um bloco de betão cinzento, frio, com um logótipo gigante de uma empresa de seguros local, que todos nós conhecemos apenas por ter patrocinado o Borussia Dortmund nos anos 90 - e a lembrança mais forte é aquele amarelo elétrico da camisola do ano 1997, quando o clube ganhou a Liga dos Campeões, com Paulo Sousa no meio-campo como peça fulcral. Quase 30 anos depois, há mais portugueses à procura da felicidade nesta urbe que abraça quase umbilicalmente um ror de outras cidades industriais do Vale do Ruhr para formar a zona metropolitana com segundo maior PIB da União Europeia, só atrás de Paris.

Nos últimos dias, os portugueses não andaram por cá aos magotes. Viu-se uma imensa festa albanesa depois do empate com a Croácia, camisolas da Escócia, de Espanha, Itália, muitas da Turquia, mas praticamente nenhuma de Portugal. Quase totalmente destruída na II Guerra Mundial - 98% da cidade ficou em ruínas -, Dortmund é uma manta de retalhos arquitetónicos e ninguém em boa-fé lhe poderá atribuir grande beleza. Ou pelo menos interesse suficiente para passar por cá mais do que o par de horas que dura um jogo de futebol - afinal de contas, é ele o elemento mais distintivo de Dortmund.

Depois de em Leipzig terem quase dividido irmãmente o estádio e a cidade com os adeptos checos, em Dortmund os portugueses serão uma pequena minoria. Os turcos são a maior comunidade estrangeira na Alemanha - crê-se que quase três milhões de cidadãos turcos ou com origem turca vivem no país - e vão fazer-se ouvir no sábado. O adversário já jogou por cá, no Turquia-Geórgia, um dos melhores jogos do Europeu, na terça-feira. Nesse dia, o Museu do Futebol Alemão, transformado em atração da cidade, recebeu mais de 2 mil visitas, quando o normal num dia de semana, diz-nos Nils Holtz, diretor de comunicação do museu, andará à volta de 500 visitas.

Artigo exclusivo para subscritores.Clique aqui para ler.

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