Na Eslovénia habitam, segundo os registos oficiais, 2,1 milhões de pessoas. Entre os 27 da União Europeu, é apenas o 22.º país com mais habitantes, somente à frente de Letónia, Estónia, Chipre, Luxemburgo e Malta.
No entanto, o jovem país, independente desde 1991, está habituado a ter a sua bandeira nos grandes palcos do desporto. Ela é carregada por Luka Dončić, craque da NBA, que acabou de perder a final da competição para os Boston Celtics de Neemias Queta; por Tadej Pogačar, fenómeno do ciclismo, bicampeão do Tour, recém-vencedor do Giro e de mais uma catrefada de coisas, e por Primož Roglič, tricampeão da Vuelta e triunfador no Giro em 2023; por Benjamin Savšek, campeão olímpico na canoagem slalom, ou por Janja Garnbret, também medalhada de ouro em Tóquio, mas na escalada.
E há ainda os desportos de inverno: Urša Bogataj é campeã olímpica de saltos de esqui, Ilka Štuhec pendurou ao peito o ouro mundial em esqui alpino, no downhill.
Nos Jogos de Tóquio, no rácio habitantes/medalhas, a Eslovénia, com três ouros, uma prata e um bronze, foi o sexto melhor país. Se excluirmos San Marino, as Bermudas e as Bahamas, territórios com menos de 450 mil pessoas que ganham logo uma excelente relação habitantes/medalhas a cada pódio que obtêm, só dois países melhoraram os eslovenos: a Jamaica, potência no atletismo, onde foi buscar nove medalhas, e a Nova Zelândia, outra nação com uma enorme tradição desportiva, capaz de subir 20 vezes ao pódio com uma população pouco superior a 5 milhões.