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Tribuna Expresso
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UEFA Euro 2024

O olhar do médio-centro espanhol, por Martín Zubimendi: “Esta posição exige muito ao cérebro, tens de conseguir ver e pensar mais além”

Quando vê vídeos seus a jogar em criança, o basco nota “que já fazia coisas parecidas” às que o levam a ser, aos 25 anos, um dos médios mais cobiçados da Europa. Criado na Real Sociedad, o clube que mais gente coloca na convocatória espanhola, Zubimendi fala com a Tribuna Expresso sobre as especificidades de uma posição cuja “característica mais importante” é “o altruísmo”. E diz que os êxitos de geração de ouro da la roja (que se estreia este sábado no Euro, frente à Croácia) devem ser “uma inspiração, não uma fonte de pressão”: “O que eles fizeram não é normal nem natural”
Ion Alcoba Beitia/Getty

Pedro Barata

Zubieta, a cidade desportiva que é o coração da Real Sociedad, é um local profundamente amigável. O tom acolhedor e familiar do clube, destacado por toda a gente que por aqui passa, vê-se nos sorrisos lançados por quem se cruza, nos constantes “buenos días” ou “egun on” (em basco) que se trocam, no ambiente pacato e relaxado.

Caminhar por Zubieta significa captar esta familiaridade, abençoada pelas colinas que abraçam os campos de futebol, num verde constantemente regado pela chuva que quase diariamente cai. E andar aqui pode significar encontrar, a cada esquina ou recanto, um internacional espanhol: na convocatória de Luís de la Fuente para o Euro 2024, nenhum clube está mais representado do que a Real Sociedad. Na Alemanha estão Le Normand, Mikel Merino, Mikel Oyarzabal, Álex Remiro. E Martin Zubimendi.

A três semanas da estreia de la roja no torneio germânico, contra a Croácia (este sábado às 17h, RTP 1), Zubimendi senta-se na bancada do principal campo de treinos de Zubieta para falar com a Tribuna Expresso. Nascido e criado em San Sebastián, este é o clube com que sempre sonhou, as cores que sempre desejou vestir. Lembra-se da “alegria enorme” quando entrou aqui pela primeira vez para, ainda pré-adolescente, começar a representar a Real Sociedad.

Passaram cinco anos da estreia na equipa principal, em 2019, preparando-se o médio para debutar numa grande fase final pelo seu país. E fá-lo ao lado de vários companheiros de balneário: “Somos uma equipa que trata muito bem a bola, uma das mais tecnicistas em Espanha, e por isso é que colocamos tanta gente na seleção. Chegamos lá e não temos problemas de adaptação, a linguagem de jogo é a mesma”, explica Martin, 25 voltas ao sol, interlocutor esclarecido, de verbo fácil e fluido, talvez por ter estudado até à faculdade. Chegou a sentar-se nas salas de aula do curso de Ciências da Atividade Física e do Desporto, mas não o terminou.

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