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Quando Victor Iturriza veio para Portugal, “nunca” imaginou disputar uma medalha de um Mundial. “Mas esta equipa habituou-nos ao incrível”

Depois da derrota contra a Dinamarca, “a melhor equipa da atualidade”, o jogador nascido em Cuba promete uma seleção de “energias renovadas” diante da França, no duelo pelo bronze. Com medalha ou não, “nada pode manchar esta caminhada”, garante, em entrevista à Tribuna Expresso, o pivô
Beate Oma Dahle

Victor Iturriza está há mais de uma década a destacar-se no andebol português. Já um histórico do FC Porto, ao serviço do qual soma 363 jogos e que ajudou a vencer quatro campeonatos, o pivô que nasceu em Havana, em 1990, é um dos mais experientes de uma seleção que tem desafiado os seus próprios limites.

Horas depois da derrota (40-27) diante da Dinamarca, nas meias-finais do Mundial de andebol, a equipa nacional está, diz Iturriza, consciente de ter defrontado “a melhor equipa da atualidade”, com um guarda-redes que “está sempre no sítio certo”. A “ansiedade” inicial, confessa o corpulento jogador de 34 anos, terá prejudicado Portugal, mas, no imparável campeonato do mundo, há já um adversário a bater.

Domingo (14h00, RTP 2), Portugal defronta a França no jogo de atribuição da medalha de bronze. Será novo opositor de alto nível, mas um ao qual a seleção “pode ganhar”, avisa Iturriza, que dá, em conversa com a Tribuna Expresso, a receita para a medalha: “Quem controlar melhor a montanha-russa de sentimentos ficará com a vitória”.

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