“O número 10 é um jogador que me impressionou, não só na parte ofensiva, mas na defensiva, pela forma como pressiona e joga, a procura do espaço que ele tem, a capacidade física. Foi algo que me impressionou.”
A citação é de Rúben Amorim, proferida após a visita do Sporting ao Sturm Graz na Liga Europa da época passada. O “número 10” dos austríacos é Otar Kiteishvili, médio georgiano que, um ano depois, volta a encontrar-se com o técnico que tão agradado ficou com o futebol que traz no corpo.
Só que o Kiteishvili que se volta a cruzar com os leões não é exatamente o mesmo de 2023.
É um homem a viver “o melhor ano de sempre, de longe”, nas palavras do próprio. Não é difícil perceber porquê: ajudou o Sturm Graz a vencer a liga austríaca, quebrando um jejum de 13 anos, numa época em que foi considerado o melhor jogador da competição; estreou-se, juntamente com a sua seleção, num Europeu, sendo titular no mais significativo triunfo da história da Geórgia, no 2-0 contra Portugal; participa, pela primeira vez, na Liga dos Campeões, palco onde se dará o tal duelo frente ao Sporting (esta terça-feira, 20h, Sport TV 5).
“Em 2024 cumpri imensos sonhos. Foi fantástico o que fizemos com a seleção, foi fantástico vencermos a liga. Ainda por cima, este êxitos vieram uns atrás dos outros, pelo que a junção de tudo é muito especial”, partilha o médio de 28 anos em conversa com a Tribuna Expresso.