Como é ser campeão do mundo?
É ter tocado no céu, e acho que ainda lá estou. Gostava de ter umas palavras boas e bonitas para definir isto que está cá dentro, mas, sinceramente, não o sei fazer. É um sentimento bom, de orgulho, de satisfação e de prazer por alcançar algo tão grande.
Pouco depois da final disse que ainda “não lhe tinha caído a ficha”. Já vai começando a cair?
Ainda não, até porque praticamente não tivemos tempo para parar, pensar e organizar todos os sentimentos que estão cá dentro. Só tive um dia de folga e voltei logo ao trabalho com o Sporting. É como eu já disse noutras conquistas: no dia em que pendurar as botas e me sentar no sofá, aí acho que terei a real noção de tudo isto que vamos fazendo.
Como foi viver toda a agitação destes dias, com a festa da conquista, a receção em Belém e toda a atenção mediática em cima de vocês?
Foi brutal sentir que o país todo desejava que isto acontecesse. O apoio na Lituânia foi brutal, jogámos sempre em casa porque os portugueses, mesmo lá fora, fazem sempre questão de nos apoiar. E quando cá chegámos a receção foi uma coisa linda… A ida ao nosso Presidente é sempre um motivo de orgulho.
O Presidente da República já vos vai conhecendo bem.
Sim, conhece cada um de nós e mostrou que estava por dentro do assunto e que desejava muito que nós trouxéssemos este troféu. Eu acho que tem de ser um motivo de orgulho para todos os portugueses. Nós colocamos o nome do nosso pequeno grande país no topo do mundo, que é onde ele deve estar sempre.