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Tribuna Expresso
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Automobilismo

As duas “vacas” UMM que foram pastar ao Dakar e vieram de lá com a barriga cheia

Quatro portugueses, um deles em representação da bandeira moçambicana, meteram na cabeça fazer o Dakar ao volante de dois UMM’s com mais de 30 anos e conseguiram o objetivo de chegar ao fim sem ter sido preciso transformar “a vaca preta” e a “vaca branca” numa “vaca malhada”. Mas não faltou muito

D.R.

Alexandra Simões de Abreu

Na partida da 1.ª etapa de um Rali Dakar a adrenalina está em festa e dança pelo corpo todo desde a noite anterior até quase ao pôr-do-sol do dia inaugural. Será assim pelo menos para os Carlos Sainz, os Loebs e os Peterhansel’s desta vida, que partem com o objetivo de ganhar a mítica prova, que já vai na 46.ª edição. Começar nos lugares cimeiros é fulcral para quem tem intenções de vencer, até para intimidar a concorrência. Mas, para as duplas João Costa/Luís Galvão e Paulo Oliveira/Arcélio Couto, o frio na barriga começou muitos meses antes e a festa da adrenalina só atingiu o auge, não no primeiro, mas no último dia da competição. Conseguir colocar um carro com mais de 30 anos no cimo do palanque, para receber uma medalha, após 7891 quilómetros percorridos tanto em asfalto, como em areia ou no meio de pedras e buracos, é um feito quase milagroso. E com muitas hipóteses de morrer logo à partida.

O navegador Luís Galvão estava nervoso. Era o seu primeiro Dakar e nem queria acreditar estar à beira de terminar o maior desafio automobilístico do mundo, onde habitualmente mais de 40% dos participantes desistem, dizem as estatísticas. O piloto, João Costa, que já vivera a experiência de um Dakar dois anos antes, estranhou vê-lo tanto tempo de volta do fato de competição e perguntou ao rookie: “O que estás a fazer?”; “Estou a limpar o fato como deve ser, que amanhã vamos subir ao pódio e eu quero estar impecável”.

Ao cabo de 13 dias de competição, os três fatos que levaram para a Arábia Saudita já quase se mantêm de pé sozinhos, de tão duros que estão com a camada de pó, óleos, suor e demais sujeiras que carregam consigo. João tinha cumprido a rotina habitual, pediu a um dos mecânicos que lhe soprasse o fato, ainda vestido, com uma pistola de ar comprimido, despiu-o, virou do avesso, borrifou-o com o spray contra maus odores e deixou-o pendurado a secar, ao ar. Depois destas primeiras diligências, Galvão foi sacar de outros utensílios e começou a escovar o fato com esmero e afinco enquanto sonhava com a glória do dia seguinte e as fotos de medalha ao peito.

Na partida para a última etapa, o filme de toda a aventura Dakar voltou a passar pelos olhos dos quatro portugueses. Mas antes de revelarmos como correram as derradeiras horas e como terminou a história do fato de competição tão bem escovado - sim, tem continuação -, recoste-se, que vamos a um pequeno trailer.

Artigo exclusivo para subscritores.Clique aqui para ler.

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