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Pelé 1940-2022. Biografia selecionada do homem que era Edson, era Pelé e andou uma vida a tentar separar um do outro

O grande Pelé partiu aos 82 anos e esta é uma coleção de histórias conhecidas e outras nem tanto assim sobre um dos maiores mitos da contemporaneidade. Aqui dentro cabem Garrincha, Eusébio, Maradona, Beckenbauer ou Romário que, algures na vida deles, se cruzaram com o Rei Pelé. Longa vida. Se notar um certo perfume a português do Brasil, é propositado: o autor é um jornalista brasileiro que assim descreveu Pelé
RALPH GATTI/Getty

Evandro Furoni, em São Paulo

Pelé, Bilé e o guarda-redes que virou maior de todos

Talvez o motivo de Pelé ter tido tanta facilidade para marcar golos é porque conhecia bem seus adversários. O maior inimigo dos guarda-redes teve as suas primeiras experiências no relvado exatamente sob os postes. Mais, Pelé virou Pelé em homenagem a um guarda-redes, e não gostou muito do nome nas primeiras vezes em que foi chamado por ele.

Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Dico durante a sua infância na pequena cidade de Três Corações, vestia uma simbólica camisola número 1 nas brincadeiras com os amigos. O homem que um dia tornou-se aquele que mais balançou as redes na história do futebol nutria uma verdadeira paixão pela posição, tanto que um de seus primeiros ídolos foi um guarda-redes. Os amigos contam que o jovem Dico gritava o nome “Bilé”, guarda-redes o pequeno Vasco de São Lourenço.

Porquê a idolatria tão incomum? O futebol corre no sangue da família. Dondinho, pai do Rei, era futebolista da pequena equipa, que contava também com o curioso Bilé. Os amigos da cidade não conheciam este homem de uma desconhecida equipa do Estado de Minas Gerais, então os gritos de Bilé, aos poucos, foram interpretados como Pelé.

Edson não gostou, então os amigos insistiam em chamá-lo pelo nome que seria maior do que Edson nos anos seguintes.

“Eu não queria esse nome. Pelé soa infantil em português. Edson é mais como Thomas Edison, o homem que inventou a lâmpada”, disse Pelé em entrevista para o jornal alemão “Bild”, em 2006.

Com o tempo, Dico aprendeu a abraçar o nome Pelé, mas a paixão pela posição de guarda-redes nunca desapareceu. O Rei era o suplente extraoficial do Santos para proteger os postes. Numa era que eram proibidas alterações durante a partida, era Pelé quem assumia a camisola número 1 em caso de lesão do titular.

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