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Andebol

Diogo Rêma, o guarda-redes da seleção de andebol que tem uma “loucura boa” e vê o sangue na camisola “como se fosse uma medalha”

O jovem tem brilhado no Europeu, deixando uma imagem icónica no triunfo contra a Eslovénia, com o sangue que lhe escorreu depois de defender uma bola com a cara. Em conversa com a Tribuna Expresso, o guardião assegura que, para defender a baliza, é preciso ser “corajoso e um pouco louco” e mostra ambição para o duelo contra a Suécia (17h00, RTP 2), garantindo que “este é o início de um grande crescimento do andebol português”
DeFodi Images/Getty

A mescla da seleção nacional de andebol tem a irreverência dos irmãos Costa ou a veterania de Pedro Portela, uma mistura que leva a equipa a sonhar alto no Europeu da Alemanha. No grupo dos jovens, poucos têm maior destaque do que Diogo Rêma.

O guarda-redes do FC Porto, vindo ao mundo há 19 anos, brilhou intensamente contra a Eslovénia, com oito defesas fundamentais para o triunfo nacional. Na última delas, travando um livre de sete metros, protagonizou uma cena que entrou diretamente para o coração dos portugueses: evitou o golo com a cara, começando a escorrer-lhe sangue, mas, em vez de se queixar, festejou efusivamente. “A alegria é maior do que a dor”, garante o ainda adolescente, em conversa com a Tribuna Expresso.

A juventude tem renovado uma equipa de êxito e Rêma avisa que, apesar do crescimento recente, “o melhor está para vir”. Contra a Suécia (17h00, RTP2), avisa que Portugal defrontará “os melhores do mundo”, mas a ambição não conhece limites. Rêma quer ir a Paris no verão.