Como foi o primeiro impacto quando chegou à Suíça em 2021/22, para jogar no Servette? O seu inglês era bom?
Sempre fui boa em inglês, mas as primeiras sensações foram más, não pelo país ou pelas pessoas, mas sim porque eu vivia 24 horas com a minha namorada e de repente vou para um país diferente e estou sozinha. Custou-me bastante, sentia que era muito dependente dela, por isso a primeira semana chorava todos os dias e ainda me passou pela cabeça vir embora. Felizmente a Mónica Mendes foi comigo e acabou por ser um apoio bastante grande.
Exclusivo
“Não tenho ambição de clubes ou de conquistas, mas de conseguir trabalhar os pontos menos fortes. Ainda não temos uma guarda-redes completa”
Inês Pereira explica nesta Parte II do Casa às Costas o porquê de há dois anos ter sentido necessidade de recorrer a ajuda psicológica, diz quais são as suas superstições e revela onde vai jogar na próxima época. A guarda-redes aborda ainda os três anos em que jogou no Servette, da Suíça, onde conquistou duas taças e um campeonato. E fala também da seleção, da evolução do futebol feminino e de como ultrapassa o “obstáculo” de só ter 1,70 m de altura