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A casa às costas

“No Boavista às vezes um almoço virava jantar, íamos beber um copo, encontrávamos o mister Petit e ele: ‘Mais um, pago eu. Mas depois casa’”

Zé Manuel, de 33 anos, conta nesta I parte do Casa às Costas como tudo começou, aos 10 anos, quando foi jogar futebol para o Nogueirense e como se tornou profissional do Merelinense. O avançado passou, entre outras, pelas mãos de Jorge Jesus no SC Braga, fez três épocas no Boavista, assinou pelo FC Porto, mas foi emprestado ao V. Setúbal e ao Wisla de Cracóvia. Entre vários pormenores e histórias nestes e outros clubes, lembra uma dura de JJ e a união do grupo axadrezado que passou da III divisão diretamente para a I Liga

RUI DUARTE SILVA

Nasceu em Nogueira, concelho de Braga. Comece por nos apresentar a família onde cresceu?
Tenho dois irmãos e duas irmãs, eu sou o mais novo. O meu pai trabalhava na construção civil e a minha mãe era funcionária doméstica. Cresci em Nogueira, uma freguesia perto do antigo estádio do SC Braga, o 1.º Maio.

Qual a primeira memória de criança que tem?
De uma infância feliz, sempre rodeado de muitos amigos. Também tive a sorte de ter um irmão praticamente da mesma idade que eu, temos 11 meses de diferença. Estávamos sempre juntos, tinha sempre companhia em tudo.

O que dizia querer ser quando fosse grande?
Na rua onde cresci tive a felicidade de ter muitas crianças da minha idade, éramos umas 10, que estavam sempre a jogar à bola. Por isso, todos tínhamos o sonho de ser jogadores.

Em casa torcia-se por que clube?
Pelo Sporting.

Quem eram os seus ídolos?
Desde que me lembro de ver futebol e de acompanhar jogadores que o meu ídolo era o Fernando Torres. Gostava de ver os jogos dele.

A casa às costas